Como o Climatério e a Menopausa Afetam a Pele Sensível, dicas da Dermatologista Silvia Kaminsky

Durante o climatério e a menopausa, o corpo feminino passa por transformações hormonais intensas que impactam diretamente a saúde da pele. Mulheres com tendência à sensibilidade costumam perceber alterações como ressecamento, vermelhidão, coceira e maior reatividade a produtos e fatores externos. Para entender melhor essa fase e como cuidar da pele com mais segurança e eficácia, convidamos a Dra. Silvia Kaminsky, dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, diretora médica da Skinlaser e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Sociedade Brasileira de Laser e do Colégio Ibero Latino-Americano de Dermatologia (CILAD).

Neste bate-papo exclusivo, a Dra. Silvia responde às principais dúvidas sobre os efeitos hormonais na pele sensível, os desafios dermatológicos da menopausa e as melhores estratégias para manter a saúde cutânea em dia. Se você está passando por essa fase ou deseja se preparar para ela, este conteúdo é essencial.

1. Quais são os primeiros sinais que a pele pode apresentar ao entrar no climatério, especialmente em mulheres com tendência à sensibilidade?

– A pele costuma ficar mais seca, irritada e com vermelhidão mais frequente. Muitas mulheres percebem coceira leve, ardência e até sensibilidade a produtos que antes eram bem tolerados.

2. Quais alterações hormonais do climatério/menopausa mais impactam a função de barreira cutânea em peles sensíveis?

– A queda do estrogênio é a principal. Esse hormônio ajuda a manter a pele hidratada, protegida e firme. Quando ele diminui, a barreira natural da pele fica mais frágil, perdendo água com facilidade e ficando mais vulnerável a irritações.

3. Quais são os principais desafios que a pele sensível enfrenta durante a menopausa e o climatério?

– A sensibilidade aumenta, a pele resseca, aparecem vermelhidão e desconforto, além da tendência ao envelhecimento mais rápido (flacidez, rugas). Para quem já tem rosácea, as crises podem ficar mais frequentes.

4. A queda de estrogênio tem impacto direto na sensibilidade da pele? O que muda exatamente na estrutura cutânea nesse período?

– Sim. Com menos estrogênio, a barreira cutânea fica alterada, com tendência a se tornar mais áspera e sensível. A pele também sofre alterações no colágeno, prejudicando sua elasticidade, e há diminuição da gordura natural do rosto, o que acarreta mais flacidez. Todos esses fatores deixam a pele mais fina, ressecada e reativa a fatores externos, como sol, vento, produtos ou alimentos que antes não causavam incômodo.

5. Como ajustar uma rotina dermatológica para peles reativas em transição hormonal?

– É importante simplificar o skincare. Usar sabonetes suaves, de preferência Syndet, hidratantes ricos em ceramidas e ácido hialurônico, e filtro solar diário. Evitar excesso de produtos e sempre preferir fórmulas hipoalergênicas e calmantes. Fazer tratamentos dermatológicos que possam bioestimular a produção de colágeno e melhorar a permeabilidade da pele. Eu oriento a fazer tratamentos com bioestímulo injetável como PLLA ou hidroxiapatita de cálcio, além do uso de laser, Led e luz pulsada para controlar a vermelhidão e deixar a pele com brilho e com mais firmeza.

6. A rosácea e/ou qualquer condição de pele tende a piorar após a menopausa ou estabiliza com a queda hormonal?

– Cada mulher reage de uma forma. Alguns pacientes que tinham antes pele oleosa percebem melhora da oleosidade após cessar a fase de queda hormonal, enquanto outras que não tinham a pele oleosa notam piora devido ao ressecamento e fragilidade da pele.  O importante é o acompanhamento com dermatologista que ajuda a controlar melhor as crises de rosácea e saber quais tratamentos são mais indicados para o seu tipo de pele.

7. Qual deve ser a primeira atitude de uma mulher ao notar mudanças súbitas na pele?

– Marcar uma consulta com dermatologista. Assim é possível entender se a mudança é apenas efeito do climatério ou se existe outra condição associada. Enquanto isso, evitar automedicação e produtos muito fortes como ácido retinóico.

8. O climatério e a menopausa aceleram o envelhecimento da pele? Em mulheres com pele sensível, esse processo pode ser mais intenso ou desconfortável?

– Sim. O envelhecimento é mais rápido por causa da perda da produção de colágeno e alteração na hidratação. Nas peles sensíveis, isso pode ser acompanhado de mais vermelhidão, ardência e irritação, tornando o processo mais desconfortável. Por isso, eu como dermatologista oriento tratamentos precocemente à menopausa,  para aumentar o banco de colágeno da pele.

Cuidar da pele durante o climatério e a menopausa exige atenção e escolhas inteligentes. Como vimos nas respostas da Dra. Silvia Kaminsky, ajustar a rotina de cuidados e buscar orientação dermatológica são passos essenciais para manter a pele saudável, mesmo diante das mudanças hormonais.

Se você está passando por essa fase ou conhece alguém que está, vale lembrar: informação é cuidado. E a pele agradece.

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Lembre-se sempre de consultar um dermatologista antes de usar ou comprar algo para sua pele.

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